quando me lembro da megatronic underground, lembro-me deste clássico dos massive attack. ou vice-versa. estou a rodar entre as duas, a partir de agora. bem que preciso disto para me manter acordado até que sejam 8.00 e vá até vila do conde. e tenho que fazer um projecto para entregar na quinta e discutir com o professor na faculdade. ainda não peguei nessa cena. para quê? karmacoma, jamaica aroma.
não percam os tempos de antena do P.P.M.. são uma trip quase tão grande como a música dos stereolab. nuno da câmara pereira é o "cromo" da campanha. gagueja brutalmente, fala como se estivesse a cantar fado, gesticulando desmesuradamente .. ah, e engana-se a ler diversas vezes. e adivinhem qual é a música de fundo? nem mais ... fado burguês do "cromo", que ultimamente andava mais numa de música latina rasca, para dar uma de eterno jovem galã.
esta canção é realmente impressionante. a letra é básica .. no sentido de base, como alguém disse um dia. o que é que isso interessa? nada! isto é viciante, hipnotizante. não a ouvia há meses, mas isto cheira a primavera. é um som quente, para estações quentes. ou um prenúncio de. sempre a abrir. uma música pinante ou druggy, conforme preferirmos. não apetece fazer mais nada para além disso. só ouvi-la. devorar cada segundo. faz um ano que a ouvi pela primeira vez com a atenção que merecia. foi uma grande trip. neste mesmo espaço, na altura, bem mais desabitado.
não te esqueças de falar de "os putos [mutantes]", na entrevista. por acaso, quando a versão maqueta estiver pronta, gostavamos de lhe fazer chegar a canção. :) entretanto o foto@pt regressou, a meu ver melhor... esperemos para ver no que dá. avancei para a ideia do tal site e a ideia da base tripod parece-me excelente.. mas acho q o tripod tinha qualquer problema com imagens.. já não me lembro bem. o meu teste para página de fotografia está em: http://ruimalheiro.diary-x.com/ . passem por lá e digam coisas.
o foto@pt foi encerrado. inacreditável.. no mínimo... depois de ter estado horas a fio a preparar novas fotografias e a fazer as alterações na galeria, que acabaram por não vir a ser alteradas. há muito que o site tinha descambado numa idiotice e já não havia pachorra para certos comentários, para determinado tipo de foto completamente estandardizado, para os grupos que se acumulavam na disputa de um pretenso trono e para um conjunto de regras absolutamente idiota. mas... parecia ser a forma mais simples de colocar fotografias online e das hipóteses disponíveis, o formato parecia-me também o melhor e mais acolhedor. também estou inscrito em mais dois sites: um russo e outro francês, penso... mas não me agradam tanto, até porque não há uma identificação linguística. apetece-me continuar a colocar fotos online. e se criassemos nós um site de fotografia? o problema seria ter um mecanismo tão eficaz e tão pouco trabalhoso como o do foto@pt, e, para além disso, a maior parte dos sites grátis tem apenas 10/12 mega disponíveis para uploads.. mas se cada um de nós tivesse um site poderiamos ter vários 10/12 mega. para além disso, acabariamos com as regras e essas merdices todas.
e, pronto, vou tentar dormir. confesso que não me apetece. o dia está lindo. fumei o último cigarro, enquanto confirmei aquilo que já me tinham dito: o benfica está prestes a contratar o cristiano, do beira-mar. enfim.. já não digo nada. e não vejo mais futebol este ano. até ver. o winamp já rola cais de veludo, em alfama. é a banda sonora certa para este momento. braga já acordou.
hoje já é o dia cinco do mês de março. não tarda chega a minha estação dilecta: a primavera. já a tenho vindo a sentir ao longo do último mês. fevereiro passou demasiado rápido, sobretudo os dias em que estive por lisboa. infelizmente, passam sempre rápido. fevereiro foi, para mim, o mês cais de veludo. foi magnífico termos estado uma semana e meio juntos (com excepção das anas), e ficam gratas recordações dos ensaios, da estreia numa sala de ensaios e, claro, do encontro palmaníaco, com aquele memorável concerto no parque infantil, em alfama. nosso e, claro, do mário frei, como sempre a bombar, estreando algumas novas canções, como a "libidinal", "não vou jogar" e o delicioso "regresso à vertigem", às quais se juntou "porto em ti", o nosso primeiro trabalho em conjunto, numa nova versão. regressando ao cais de veludo, mais do que o referido anteriormente, foi excelente o convívio extra-musical, quase sempre com música. e aquela madrugada em que sairam os esboços de não sei quantas novas canções foi memorável. passados os dias de ressaca palmaníaca - como foi bom reencontrar todo o pessoal - e veludíaca, o regresso a outro cais serviu para confirmar que o cais de veludo é a minha banda dilecta, até porque já me consigo abstrair de pertencer à banda enquanto ouço as canções. pode parecer arrogante mas isto é realmente bonito e só pode crescer ainda mais. às vezes, tenho dificuldades em perceber até onde isto poderá chegar. é muito gratificante ler e ouvir alguns comentários que nos vão chegando, às nossas canções, às nossas prestações... isso dá cada vez mais vontade de continuar. o próximo passo será a conclusão da maqueta para a S.P.A., de forma a registarmos as canções e podermos avançar para a conclusão do nosso site , cujo design já está online. a última semana e meia - pós-lisboa - passei-a a ouvir quase que exclusivamente cais de veludo. delicioso. as madrugadas de irc com o gonçalo e com o andré a falarmos sobre as canções. enfim. da restante música que ouvi, penso que a descoberta do mês de fevereiro foi o álbum a solo de kristofer astrom, guitarrista e vocalista, dos fireside, banda punk sueca, que iniciou com "go went gone", a sua carreira a solo, numa linha completamente diferente, entre red house painters e dakota suite. álbum a ouvir com atenção, com destaque para "masterdamn", canção que, curiosamente, fez-me lembrar cais de veludo, da primeira vez que a ouvi. essa canção, definitivamente, não me sai da cabeça.
são 7:20. o sono ainda não bateu à porta. foi uma noite longa, em que acabei as reformulações no meu site do foto@pt. espero que amanhã o webmaster - o tal que já me mostrou dois cartões amarelos por comentar fotos com calão - faça as substituições que pedi, para que, finalmente, o site esteja como eu quero, já que alterei várias fotos. aproveitei também para preparar fotografias para os próximos dias e acho que tenho material para as próximas duas semanas. vem aí uma galeria "explosiva", que me deu muito gozo em fazer. mas, por enquanto, uma nova série azul. como o amor. a acompanhar a revolução, vários álbuns que gravei hoje para cd's de mp3. atingi o 429. ainda tenho sete ou oito gigas de música para gravar, de forma a libertar espaço no disco, para avançar para os downloads de março. não sei mesmo o que hei-de sacar. enfim. ouço jullie miller - gravei três cd's dela hoje - e é, sem margem para dúvida, uma bela companhia para este amanhecer. vem aí um dia lindo (finalmente). o sol começa a desbravar por detrás do ponto mais alto da montanha. braga acorda lentamente. já há janelas abertas para o mundo. como a minha.
Ó Foucault! O que é isso de chamarem Billy the kid menino assassino , não é sara?(jorge ferraz martins)
Longe, sem motivo, navega Sulit.
Pela mão levas Vic para a crueldade.
Sulit às Vezes é um amigo meu.
Vic é um menino de dez anos
Timido Vic, o teu corpo ébrio ultrajes profundos
É nuvem-de-papel-pó-como-sol-à-noite, torturado
Orenti! Orenti!
Eu sou o eu simultâneo integro
Repito bocadinhos d'outras coisas minhas
Perversos que ódio vos tenho, mesquinhos e maldosos
Júpiter renascido faz um anel de arame, brilhante
E despedaçante ao redor de Vic.
Efeito esplendoroso imensamente leve e desapercebido
Minha nuvem de papel pó como sol à noite
Tudo foi uma brincadeira ó corpo magoado?
Agora Luscamil
Quem é o parvalhão que discute exogenemente a integridade?
Eu tenho uma boneca de linho nas tábuas do meu coração.
Hegel se desvanecesse, enquanto Platão irremediavelmente encarcerado…
Eu não! Eu não!
O título foi irresponsavelmente escrito à pressa!
Olá, nuvem-de-papel-pó-como-sol-à-noite-que-não-te-vejo!